O engenheiro florestal Marcos Rino mediou a conversa sobre o potencial produtivo da floresta com o professor Thiago Augusto da Cunha.
O Seminário Internacional Txai Amazônia começou a programação da tarde de seu primeiro dia, nesta quarta-feira (25), abordando o potencial produtivo da Amazônia. O engenheiro florestal Thiago Augusto da Cunha discutiu o manejo para produção de madeira e toras.
O Painel “Manejo florestal madeireiro e bambu da Amazônia” foi mediado pelo também engenheiro florestal Marcos Rino e contou com a presença de Adelaide de Fátima e Sabina Cerruto Ribeiro, pesquisadoras da área.
Sobre a conciliação entre políticas públicas, pesquisa e uso de recursos florestais, Cunha falou sobre processos e conquistas junto a órgãos de fiscalização no país:
“Nós estamos aguardando um retorno do Ibama, porque a gente produziu um documento técnico, abrangente, considerando a taxa de mortalidade da floresta, ou seja, toda a dinâmica da floresta”, descreveu sobre a ação realizada pela Embrapa Acre.
Manejo no Acre
Em nível estadual, no painel, foi mencionado que estão sendo realizadas reuniões com o Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), inclusive na Assembleia Legislativa, sobre o assunto. No contexto de tecnologias para o manejo florestal, o uso de dados confiáveis é fundamental, segundo o mediador.
“A aplicação de ferramentas da tecnologia de inovação depende muito de dados e a gente conseguiu pesquisas”, reafirma Rino.
O Txai Amazônia segue até sábado (28), das 9 às 17 horas, promovendo diálogos e articulações entre os nove estados da Amazônia Legal, além de Bolívia e Peru.