Cada atividade da Mostra Txai Amazônia é uma janela aberta para a alma da floresta. Aqui, a arte e a cultura não são apenas expressões, são resistência, identidade, inovação. Em um Acre que se revela potência criativa, cada apresentação, oficina, exposição ou performance é parte de uma grande narrativa: a de um território vivo, que pulsa em seus ritmos, sabores, cantos e gestos ancestrais.
A Mostra é um território de encontros entre bioeconomia e economia criativa, entre inovação e tradição. Um espaço onde a moda sustentável dialoga com o artesanato indígena, onde o cinema ecoa as vozes da floresta, onde a gastronomia celebra os frutos da terra com poesia e técnica. Cada uma das 23 atividades propõe uma experiência sensível e transformadora, onde a cultura local se apresenta não como adereço, mas como eixo central de uma nova visão de desenvolvimento para a Amazônia.
A Mostra Txai Amazônia é um encontro de escuta e reconhecimento. Uma oportunidade para mergulhar nas múltiplas expressões dos povos da floresta, para valorizar saberes que sustentam a vida e inspiram o futuro.
VEJA A PROGRAMAÇÃO
Músicas sagradas do povo Huni Kuin. O líder espiritual Mapu Huni Kuin conduz a cerimônia de abertura com rezos sagrados e a força ancestral da floresta, além do seu hit em parceria com Alok “Yube Mana Ibubu”
Momento de intercâmbio cultural . Uma imersão nas expressões culturais e espirituais do povo Huni Kuin, em conexão profunda com a floresta. O grupo Shukutã Bari Bay faz parte da comitiva do Líder Espiritual Mapu Huni Kuin, são jovens aprendizes cantores que residem no Centro Huwã Karu Yuxibu da cidade de Rio Branco.
Produtos audiovisuais que falam da terra e da vida na floresta. Curadoria de filmes que colocam os povos originários como protagonistas de suas próprias narrativas.
O corpo como tambor da floresta. Uma vivência dançante que pulsa com o ritmo do Carimbó, saberes tradicionais do Norte.
Sua música é uma celebração das raízes da Amazônia, transformando os sons da floresta e as histórias dos seringueiros em batidas eletrônicas e baques que ecoam a força e a resistência do nosso território.
Um forró que veio do seringal. Repertório de artistas consagrados que embala memórias e afetos das margens do Acre, com poesia e acordes da sanfona.
Produtos audiovisuais que falam da terra e da vida na floresta. Curadoria de filmes que colocam os povos originários como protagonistas de suas próprias narrativas.
Um Acre antes de ser Acre, um rio de jacarés de cor barro, com narrativas que contam outras histórias do Acre, cruzando rios e resistências, com destaque para os originários e seringueiros. Vencedora do Prêmio Nacional Arcanjo de Cultura na categoria Teatro, no ano de 2021 em São Paulo.
Apresentação artística com integrantes do coletivo, reunindo live painting (graffiti ao vivo) e o show literomusical “7 Linhas” — uma experiência artística marginal com músicas autorais e poesia falada que atravessa temas urgentes como justiça climática, questões de gênero, raça, classe e afetividades. Uma intervenção sensível e potente, onde palavra, som e cor se entrelaçam em resistência e criação.
Manifestação artística de cultura popular originada no Acre, que celebra a identidade amazônica, trazendo mensagens de conscientização ambiental por meio de uma apresentação vibrante, que mescla dança, teatro popular, música e tradições indígenas.
Quando o corpo dança a ancestralidade. Imersão senso visual através da dança e da interpretação de canções de Musicais de Rezo em Libras.
Som de raízes amazônicas, criados por seringueiros e ribeirinhos. Mistura de beats e baques que ecoam os cantos da mata e os rituais da Amazônia contemporânea.
Produtos audiovisuais que falam da terra e da vida na floresta. Curadoria de filmes que colocam os povos originários como protagonistas de suas próprias narrativas.
O espetáculo retrata a época em que a Amazônia era vista como a terra prometida, quando milhares de nordestinos, em busca de um futuro próspero, migraram para suas margens. Entre eles, a forte e resiliente Tonha, que deixou a caatinga do sertão em busca de esperança durante a corrida da borracha.
Performance “Cantos e Encantos”, com música ancestral, dança, pinturas sagradas, medicinas da floresta e elementos ritualísticos indígenas.
Projeto inspirado no povo Yawanawa, a coleção Yawa Tari é uma homenagem às tradições e à cultura do povo Yawanawa, com roupas que unem elementos da natureza e espiritualidade, com peças inspiradas nos kenes – desenhos tradicionais e sagrados.
Descoberto pelo DJ Alok, durante uma cerimônia espiritual organizada pelo cacique Mapu Kuin, líder do povo Huni Kuin, Ixã circulou 25 cidades com o DJ apresentando a música “Meu Amor”, que gravaram juntos em 2022. No show apresentará as canções autorais do seu primeiro EP que está gravando, com o cuidado estético e poético que marca o trabalho do artista trazendo originalidade e referências de toda sua história e ligação com o Norte.
Produtos audiovisuais que falam da terra e da vida na floresta. Curadoria de filmes que colocam os povos originários como protagonistas de suas próprias narrativas.
Cantos à capela e instrumental. Atividades de exposição de artesanatos, pinturas corporais com kenes, rodada de rapé, contação de história, exposição de ervas medicinais, danças, desfile com tari e kenes indígenas.
O espetáculo narra o cotidiano dos povos originários e seus corpos territoriais em rituais livres dentro do imaginário das divindades da floresta, eles cantam, dançam e se transformam em seres encantados.
Encerramento sonoro com sets inspirados nas vozes da floresta e da ancestralidade amazônica.
Espetáculo autoral que reúne composições originais com temática ambiental e social, promovendo reflexão e conscientização por meio da arte. A apresentação combina música, mensagens impactantes e interação artística, criando uma experiência única e memorável.
A Mostra Cultural TXAI AMAZÔNIA, realizada durante os dias do seminário, é um evento vibrante que celebra a diversidade cultural da Amazônia. Com apresentações artísticas, oficinas e exposições, este espaço é dedicado à valorização e preservação das manifestações culturais dos povos amazônicos.
A Amazônia é uma das regiões mais biodiversas e culturalmente ricas do planeta. Este vasto ecossistema desempenha um papel crucial na regulação climática global e na manutenção da biodiversidade. Nosso objetivo é promover o desenvolvimento sustentável, respeitando e valorizando as tradições e o conhecimento dos povos que habitam esta região.
A bioeconomia e a sociobiodiversidade são pilares fundamentais para um desenvolvimento sustentável na Amazônia. Este conceito evolui para incluir não apenas o uso sustentável dos recursos naturais, mas também a valorização das culturas tradicionais e do conhecimento ancestral dos povos da floresta.